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Os filmes

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Filmes

Filmes franceses

Comprar, tirar, comprar

de Cosima Dannoritzer
França, 75′, documentário, 2010

O documentário “Comprar, Tirar, Comprar”, da realizadora Cosima Dannoritzer, aborda os paradoxos insustentáveis de uma produção industrial e de um sistema comercial virados para um consumo compulsivo que progressivamente acaba por consumar-se a si próprio. Por detrás dos paraísos performativos publicitados pela economia mercantil e pela lógica da “inovação” permanente esconde-se uma miséria ecológica e social progressiva, desempenhada pela obsolescência programada dos produtos.

Nossos Filhos irão nos Culpar

de Jean-Paul Jaud

França, 107′, documentário , 2008

Hoje, as crianças são as principais vítimas da ação destrutiva do homem sobre a natureza. Pesquisas mostram que 70% dos casos de câncer estão relacionados ao ambiente, dos quais 40% derivam da poluição e 30% da alimentação. A cada ano, a incidência de câncer na infância aumenta 1,1% na França. Para mudar este quadro e salvar as crianças do futuro incerto que as espera, as iniciativas infelizmente ainda são poucas. Mas numa pequena cidade no sul da França, o prefeito decide resistir à indústria agroquímica e instituir na cantina da escola a alimentação a base de alimentos orgânicos.

Avó Grilo

de Denis Chapon

Dinamarca/Bolivia, 12′, animação, 2009

Adaptado de uma lenda dos índios bolivianos. Quando a Avó Grilo canta, a chuva vem. Um dia, ela foi mal tratada pelos fazendeiros porque cantou um pouco demais. Ela resolve ir embora, e as consequências são trágicas.

Realizado na Dinamarca por um diretor francês no âmbito de um workshop de animação para ilustradores/animadores bolivianos.

Coberta de fumaça

de Paul Moreira

França, 52′, documentário, 2010

Uma investigação sobre o poder do lobby de petróleo dos Estados Unidos de 1997 (Conferência de Kyoto) até a administração de Obama. Esse lobby, para quem a redução das emissões de CO2 significa uma redução de renda, influencia órgãos do Estado e políticos com o objetivo de controlar a política ambiental e negar toda urgência climática.

Alma

de Patrick Rouxel

França, 65′, documentário, 2011

« Alma » é um olhar sobre a Amazônia e as indústrias que a estão destruindo. É uma crônica poética sobre a beleza e o sofrimento, uma reflexão sobre o valor da vida. Alma nos revela o que se esconde por trás de produtos como a carne, o couro, o leite e a madeira exótica. O filme nos faz questionar sobre os nossos hábitos de consumo e o nosso modelo de sociedade.

Filmes brasileiros

2012 – Tempo de mudança

de João Amorim

Brasil/EUA, 85’, documentário, 2010

O filme “2012 – Tempos de Mudança” é resultado de 500 horas de imagens, animação e mais de 200 entrevistas. O filme traz depoimentos contundentes de David Lynch, Sting, Ellen Page, Gilberto Gil e Terence McKenna, entre muitos outros, falando de suas experiências com meditação, ayahuasca, projetos sustentáveis, contracultura, expansão da consciência. Misturando a sabedoria de culturas ancestrais com as possibilidades da tecnologia, o filme apresenta alternativas ecológicas – e muitas vezes surpreendentemente simples – para produzir energia, reciclar lixo, regenerar o solo, reaproveitar água, gerar alimentos mais saudáveis.

A Terra a gastar

de Cassia Mary Itamoto e Celina Kurihara 

Brasil, 5’,animação, 2008

Estava a Terra em seu lugar. E veio o homem lhe acrescentar. Consumo do Homem. O Homem na Terra. E…

O Veneno está na mesa

de Silvio Tendler

Brasil, 50’, documentário, 2011

O Brasil é o país que mais pulveriza agrotóxicos nos alimentos: um brasileiro consome em média 5,2 litros de agrotóxicos por ano. Esses químicos provocam uma série de problemas de saúde, desde lapso de memória em crianças até má formação dos fetos. Contudo, apesar do Governo tentar proibir o seu uso, a justiça concede liminares a favor dos grandes laboratórios químicos. O documentário analisa questões de saúde ambiental para tentar identificar as razões políticas desse modelo agrícola que apresenta hoje claros sinais de saturação.

Milho

de José Barahona

Brasil/Portugal, 54’, documentário, 2008

D.Ana prepara uma salada de milho para a sua familia. Na televisão as noticias são contraditórias: alguns pregam os beneficios das novas variedades de Milho Transgénico, outros, pelo contrário, levantam questões catastroficas em relação a este novo avanço técnologico. D. Ana fica sem saber o que é ou não seguro para alimentar a sua familia… Mas a história do milho não começou aqui. Ela é parte integrante da forma como evoluíram as nossas civilizações. Tomando o Milho como “personagem” principal, este filme fala-nos da influência da tecnologia na maneira e formas de viver das nossas sociedades, no passado, presente e futuro.

Água invisível

de Astrid Lima e Andrea Palladino

Brasil/Itália, 50’, documentário, 2009

Mesmo vivendo no centro da maior bacia hidrográfica do mundo, parte da população de Manaus não tem acesso à água.  A privatização, que deveria solucionar o problema, o agravou.

Pandemonium

de Jorge Bodanzky

Brasil, 52’, documentário, 2010

No ensaio fílmico de média-metragem Pandemonium, um dos grandes mestres do documentário nacional, Jorge Bodanzky, investiga o impacto das mudanças climáticas e os novos desafios na área energética. Dois dos maiores especialistas brasileiros, o físico Rogério Cézar de Cerqueira Leite e o meteorologista Carlos Nobre, apresentam diagnósticos e propostas que lançam luzes sobre questões cruciais para o desenvolvimento humano no século 21.

A Terra da Lua partida

de André Rangel e Marcos Negrão

Brasil, 70´, documentário, 2010

No coração do Himalaia, Sonam, um velho nômade, vive com sua tribo em uma das mais adversas e isoladas regiões do mundo, mas uma repentina mudança no clima está secando a maioria dos rios e transformando muitos dos vales em desertos. Incapaz de sobreviver da forma tradicional e testemunhando o colapso do seu povo, Sonam inicia uma desesperada busca por respostas e soluções para mudar o seu destino. Uma história de fé e sacrifício de um povo que já esta sentindo diretamente os impactos do aquecimento global e dos atuais percursos da humanidade.

TOXIC: Amazônia

de Bernardo Loyola e Felipe Milanez

Brasil, 64’, documentário, 2011 

No dia 24 de maio de 2011, mesmo dia em que deputados federais aprovaram em Brasília o Código Florestal – lei que coloca em risco as florestas e legaliza desmates – o casal de ambientalistas José Cláudio Ribeiro e Maria do Espírito Santo foi executado perto do assentamento em que viviam no estado do Pará. Um mês depois a VICE foi para Marabá, cidade natal de Zé Cláudio, onde acompanhou a investigação do caso, seguiu os agentes do Ibama numa operação cinematográfica em que madeireiras ilegais foram fechadas, visitou um acampamento do MST, conheceu escravos foragidos e comprovou a violência que permeia a cidade que os locais chamam de Marabala (mistura de “Marabá” com “Bala”).

Bartô

de Luiz Botosso e Thiago Veiga (Brasil, 6, animação, 2006)

Animação que narra a revolta de um bode chamado Bartô que, após ter finalmente encontrado uma árvore que lhe ofereça sombra, se hostiliza com um lenhador que parece decidido a cortá-la. O bode nada pode contra o lenhador e seu machado, mas a árvore, em uma seqüência de atos heróicos, consegue se safar das investidas assassinas do malfeitor.

Bomtempo

de Alexandre Dubiela (Brasil, 0130, animação, 2010)

Um homem passa por diversas mudanças climáticas até chegar ao trabalho.

Caixa

de Luciana Erguti e Paulo Muppet (Brasil, 110, animação, 2010)

Cinco personagens, que vivem em compartimentos dentro de uma caixa, descobrem que não estão tão isolados uns dos outros quanto imaginavam.

Calango Lengo: morte e vida sem ver água

de Fernando Miller (Brasil, 9, animação, 2008)

Calango Lengo, nordestino, tem que cumprir seu destino, sem ter o que pôr no prato. Na seca não há outra sorte: viver fugindo da morte, como foge o rato do gato.

Gente grande

de Walkir Fernandes (Brasil, 130, animação, 2010)

Qual o seu poder para ajudar o mundo tendo o tamanho que tem?

Mocó Jack

de Luiz Botosso e Thiago Veiga (Brasil, 9, animação, 2006)

Animação que narra as aventuras do jacaré, Jack, que usa de muita criatividade para se salvar das investidas de um contrabandista de animais. Nascido diferente de seus irmãos, Jack, possui caráter exótico sabendo se esconder e mimetizar, o que o transforma em um grande prêmio para o caçador.

Escalada

de Luciana Erguti e Paulo Muppet (Brasil, 1´38, animação, 2012)

“Escalada” foi um dos projetos vencedores do edital Cine Ambiente de 2011, uma iniciativa conjunta entre os Ministérios da Cultura e o do Meio Ambiente para curta-metragens com temáticas ambientais. O filme fala sobre o consumo sustentável através de uma história que se passa em uma ilha em forma de cubo.

Tamanduá Bandeira

de Ricardo de Podestá (Brasil, 8, animação, 2011)

Um pacato tamanduá encontra a fêmea de sua vida. Só alguns passos o separam dela. Porém, são passos que devem ser dados no asfalto.

Famílias daqui e dacolá – filme da oficina audiovisual

Em parceria com a associação Bloco do Beco e com Cooperifa, Autres Brésils apresenta o projeto “Famílias daqui e dacolá”, apoiado pelo serviço cultural da região Île-de-France e pela instituição Arcadi. Essa oficina de realização é a terceira etapa de um projeto mais amplo que tem lugar em três cidades : Paris, Lisboa e São Paulo. As duas primeiras fases foram realizadas durante o ano de 2010.

A última fase da oficina aconteceu no mês de março de 2012 na cidade de São Paulo e envolveu um grupo de jovens do bairro Jardim Ibirapuera, de orígens étnicas e culturais diferentes, orientados pelo diretor Pierre Primetens e por Catherine Boutaud. O objetivo foi a realização de um filme escrito e inspirado nas vidas e histórias dos jovens, dos moradores do bairro, na realidade própria do país, na cidade e nas suas problemáticas.

O resultado final desse projeto é um filme que reune as três etapas da oficina (Lisboa, Paris e São Paulo).

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